terça-feira, 12 de junho de 2007

Drogas não são todas iguais

Todas as drogas, legais (tabaco, álcool e alguns medicamentos sujeitosa receita médica) ou ilegais (as mais conhecidas são a heroína eoutros opiáceos, cocaína, haxixe e marijuana, anfetaminas e ecstasy ealucinogénios: LSD, cogumelos e mescalina), têm em comum a alteraçãoda actividade cerebral e o despertar de um mecanismo de recompensa ouprazer.Numa linguagem acessível: estas substâncias chegam ao cérebro elibertam dopamina (um neurotransmissor), assim provocando uma sensaçãode recompensa ou de prazer.Num extenso artigo, publicado na edição de Maio de 2007, a prestigiadarevista científica francesa 'Science & Vie' revela como cada uma deoito diferentes drogas (incluindo tabaco e álcool) liberta dopaminanos circuitos cerebrais, defendendo que, entre outros factores, quantomaior é a libertação de dopamina, maior é a recompensa e maior opotencial aditivo (viciante) de cada droga.Assim, e ao contrário do que indicam os números estatísticos daprocura de tratamento para as dependências de drogas (consumidores deopiáceos, como heroína representam mais de 60% dos casos em Portugal e40% dos casos em França), os autores do estudo defendem que a cocaínatem maior potencial aditivo do que os opiáceos (76% de todos os queusam cocaína mais de seis vezes se tornam consumidores compulsivos,para 73% de consumidores de opiáceos em iguais circunstâncias).Confrontado pelo CM com a discrepância na capacidade de viciar dacocaína, face à fraca procura de ajuda especializada, o médico JoãoGoulão, ressalva "não contestar um estudo" cujo conteúdo dissedesconhecer, mas adiantou que "os contactos com a populaçãotoxicodependente não coincidem com essa leitura".Para explicar a aparente divergência entre o estudo e os dadosestatísticos da procura de tratamento, o presidente do Instituto da
lado, "os sintomas de privação [\'ressaca\'] dos opiáceos, que a cocaína\u003cbr /\>não dá"; por outro lado, "o facto de os toxicodependentes saberem que\u003cbr /\>há recursos específicos – como a substituição ou os antagonistas –\u003cbr /\>para a dependência de opiáceos", o que "não sucede para a cocaína".\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dez por cento dos pedidos de procura de ajuda especializada em\u003cbr /\>Portugal, registe-se, refere-se a consumidores só de cocaína. Além\u003cbr /\>disso, estudos internacionais, incluindo o Observatório Europeu das\u003cbr /\>Drogas e Toxicodependências, indicam uma maior percentagem de pessoas\u003cbr /\>que "já experimentaram cocaína" do que as que "já consumiram heroína".\u003cbr /\>\u003cbr /\>ANIMAIS \'PROVAM\' HERANÇA\u003cbr /\>\u003cbr /\>Inúmeros estudos efectuados em seres humanos não conseguiram provar a\u003cbr /\>transmissão hereditária (genética) da propensão para a adição (vícios\u003cbr /\>ou dependências). Os mesmos estudos com animais de laboratório já\u003cbr /\>demonstraram a predisposição para o consumo de drogas. A diferença é\u003cbr /\>que nos seres humanos, aos factores genéticos, devem juntar-se a\u003cbr /\>interacção com o meio ambiente (físico e social).\u003cbr /\>\u003cbr /\>JOGADORES SEM AUTODOMÍNIO\u003cbr /\>\u003cbr /\>As dependências que não envolvem drogas, como o vício do jogo a\u003cbr /\>dinheiro, casinos, internet e videojogos, têm sido crescente alvo de\u003cbr /\>preocupação por parte dos especialistas, nacionais e internacionais,\u003cbr /\>ao ponto de já durante o Encontro das Taipas (realizado anualmente) de\u003cbr /\>2006, ter sido um dos painéis que mais interesse despertou.\u003cbr /\>\u003cbr /\>Novos e mais recentes estudos, com recurso a scanners cerebrais,\u003cbr /\>permitiram chegar à conclusão de que as zonas do cérebro activadas,\u003cbr /\>por exemplo, pelos jogadores compulsivos são as mesmas que se\u003cbr /\>\'acendem\' face ao consumo de heroína ou de cocaína, pelos viciados\u003cbr /\>nestas substâncias.\u003cbr /\>\u003cbr /\>Segundo estes peritos, as ligações químicas no cérebro são do mesmo\u003cbr /\>tipo, quer se trate de um toxicodependente ou de um jogador\u003cbr /\>",1]
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Droga e Toxicodependência sugere duas possíveis justificações: por umlado, "os sintomas de privação ['ressaca'] dos opiáceos, que a cocaínanão dá"; por outro lado, "o facto de os toxicodependentes saberem quehá recursos específicos – como a substituição ou os antagonistas –para a dependência de opiáceos", o que "não sucede para a cocaína".Dez por cento dos pedidos de procura de ajuda especializada emPortugal, registe-se, refere-se a consumidores só de cocaína. Alémdisso, estudos internacionais, incluindo o Observatório Europeu dasDrogas e Toxicodependências, indicam uma maior percentagem de pessoasque "já experimentaram cocaína" do que as que "já consumiram heroína".ANIMAIS 'PROVAM' HERANÇAInúmeros estudos efectuados em seres humanos não conseguiram provar atransmissão hereditária (genética) da propensão para a adição (víciosou dependências). Os mesmos estudos com animais de laboratório jádemonstraram a predisposição para o consumo de drogas. A diferença éque nos seres humanos, aos factores genéticos, devem juntar-se ainteracção com o meio ambiente (físico e social).JOGADORES SEM AUTODOMÍNIOAs dependências que não envolvem drogas, como o vício do jogo adinheiro, casinos, internet e videojogos, têm sido crescente alvo depreocupação por parte dos especialistas, nacionais e internacionais,ao ponto de já durante o Encontro das Taipas (realizado anualmente) de2006, ter sido um dos painéis que mais interesse despertou.Novos e mais recentes estudos, com recurso a scanners cerebrais,permitiram chegar à conclusão de que as zonas do cérebro activadas,por exemplo, pelos jogadores compulsivos são as mesmas que se'acendem' face ao consumo de heroína ou de cocaína, pelos viciadosnestas substâncias.Segundo estes peritos, as ligações químicas no cérebro são do mesmotipo, quer se trate de um toxicodependente ou de um jogador
\u003cbr /\>Esta descoberta pode dar novas pistas no tratamento das adições. Ao\u003cbr /\>contrário das dependências em drogas (legais ou ilegais), alvo de\u003cbr /\>sucessivos estudos epidemiológicos, o jogo compulsivo só agora começa\u003cbr /\>a ser estudado.\u003cbr /\>\u003cbr /\>NEM LIVRES NEM IGUAIS FACE AO VÍCIO\u003cbr /\>\u003cbr /\>O estudo da \'Science & Vie\' mostra haver "pessoas mais vulneráveis às\u003cbr /\>dependências do que outras". Para os autores, a maior ou menor\u003cbr /\>vulnerabilidade não se explica pelas substâncias (drogas),\u003cbr /\>comportamento compulsivo (jogo ou net) ou pelo passado de cada um.\u003cbr /\>\u003cbr /\>Mais do que estes aspectos, tidos como acessórios, a resposta está no\u003cbr /\>cérebro e nas ligações químicas. É a este nível que se encontra a\u003cbr /\>resposta para o facto de cerca de metade dos fumadores aceitar bem as\u003cbr /\>restrições legais e outra metade não resistir a vir \'dar a sua passa\'\u003cbr /\>à rua, nos edifícios onde é proibido fumar. O problema está em quatro\u003cbr /\>disfunções cerebrais que reduzem a produção de substâncias (como\u003cbr /\>dopamina e serotonina) responsáveis pelo bem-estar pessoal. Supõe-se\u003cbr /\>existirem factores genético-hereditários que predispõem para a\u003cbr /\>\'fragilidade\'.\u003cbr /\>\u003cbr /\>NA PISTA DE NOVOS TRATAMENTOS\u003cbr /\>\u003cbr /\>As elevadas percentagens de recaídas mostram que os tratamentos\u003cbr /\>actuais estão ainda longe da eficácia desejável na quebra do ciclo que\u003cbr /\>leva aos comportamentos compulsivos, como a dependência de\u003cbr /\>estupefacientes. Segundo o estudo da \'Science & Vie\', quer os modelos\u003cbr /\>baseados na força de vontade dos toxicodependentes – como comunidades\u003cbr /\>terapêuticas e o método dos 12 passos dos Narcóticos Anónimos – quer\u003cbr /\>os tratamentos de substituição/antídoto (no caso das dependências de\u003cbr /\>opiáceos) "estão longe de romper o ciclo das dependências".\u003cbr /\>\u003cbr /\>Com participação de especialistas das mais diversas áreas, o estudo\u003cbr /\>alerta para o risco de uma recaída súbita, ao fim de anos de\u003cbr /\>abstinência, provocada por um qualquer acontecimento que desperte o\u003cbr /\>",1]
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compulsivo, assim como é semelhante a falta de autodomínio.Esta descoberta pode dar novas pistas no tratamento das adições. Aocontrário das dependências em drogas (legais ou ilegais), alvo desucessivos estudos epidemiológicos, o jogo compulsivo só agora começaa ser estudado.NEM LIVRES NEM IGUAIS FACE AO VÍCIOO estudo da 'Science & Vie' mostra haver "pessoas mais vulneráveis àsdependências do que outras". Para os autores, a maior ou menorvulnerabilidade não se explica pelas substâncias (drogas),comportamento compulsivo (jogo ou net) ou pelo passado de cada um.Mais do que estes aspectos, tidos como acessórios, a resposta está nocérebro e nas ligações químicas. É a este nível que se encontra aresposta para o facto de cerca de metade dos fumadores aceitar bem asrestrições legais e outra metade não resistir a vir 'dar a sua passa'à rua, nos edifícios onde é proibido fumar. O problema está em quatrodisfunções cerebrais que reduzem a produção de substâncias (comodopamina e serotonina) responsáveis pelo bem-estar pessoal. Supõe-seexistirem factores genético-hereditários que predispõem para a'fragilidade'.NA PISTA DE NOVOS TRATAMENTOSAs elevadas percentagens de recaídas mostram que os tratamentosactuais estão ainda longe da eficácia desejável na quebra do ciclo queleva aos comportamentos compulsivos, como a dependência deestupefacientes. Segundo o estudo da 'Science & Vie', quer os modelosbaseados na força de vontade dos toxicodependentes – como comunidadesterapêuticas e o método dos 12 passos dos Narcóticos Anónimos – queros tratamentos de substituição/antídoto (no caso das dependências deopiáceos) "estão longe de romper o ciclo das dependências".Com participação de especialistas das mais diversas áreas, o estudoalerta para o risco de uma recaída súbita, ao fim de anos deabstinência, provocada por um qualquer acontecimento que desperte o
indústria farmacêutica procurar novas soluções, passando por\u003cbr /\>bloqueadores da adição e pistas para vacinas.\u003cbr /\>\u003cbr /\>SAIBA MAIS\u003cbr /\>\u003cbr /\>50% dos jovens franceses, até aos 17 anos, já fumou haxixe pelo menos\u003cbr /\>uma vez na vida. O número desce para 33% se a faixa etária for dos 18\u003cbr /\>aos 75 anos, o que faz desta a droga mais usada.\u003cbr /\>\u003cbr /\>40% dos pedidos de tratamento provém de consumidores de opiáceos. O\u003cbr /\>estudo indica a cocaína com maior potencial aditivo, mas só 6% dos\u003cbr /\>pedidos vem desta droga.\u003cbr /\>\u003cbr /\>SUBSTITUIÇÃO\u003cbr /\>\u003cbr /\>À metadona e buprenorfina aplicam-se, grosso modo, as mesmas\u003cbr /\>características dos demais opiáceos, com a diferença da supervisão\u003cbr /\>médica.\u003cbr /\>\u003cbr /\>SEM RESPOSTA\u003cbr /\>\u003cbr /\>A menor procura dos consumidores de cocaína ao tratamento explica-se\u003cbr /\>pela falta de resposta específica e pela ausência de privação física.\u003cbr /\>\u003cbr /\>ESTUDO\u003cbr /\>\u003cbr /\>Exemplo de estudo epidemiológico é um trabalho de peritos holandeses,\u003cbr /\>segundo o qual 50% dos heroinómanos está \'curado\' após dez anos de\u003cbr /\>vício, seja qual for o método de tratamento.\u003cbr /\>\u003cbr /\>VÁRIAS DROGAS\u003cbr /\>\u003cbr /\>OPIÁCEOS (HEROÍNA E MORFINA)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: alcalóides da papoila (morfina, codeína) e opióides\u003cbr /\>de síntese (heroína)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Fraca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Muito forte; Psíquica: muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Muito difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: de 60 a 75%, no primeiro mês\u003cbr /\>\u003cbr /\>TABACO\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: Nicotina\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Nula\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Fraco\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância***: Média\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Forte Psíquica: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Muito difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: 75% dos fumadores já deixou de fumar; 70 a 90% das recaídas\u003cbr /\>",1]
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"desejo incontrolável" (como um simples copo para um alcoólico). Daí aindústria farmacêutica procurar novas soluções, passando porbloqueadores da adição e pistas para vacinas.SAIBA MAIS50% dos jovens franceses, até aos 17 anos, já fumou haxixe pelo menosuma vez na vida. O número desce para 33% se a faixa etária for dos 18aos 75 anos, o que faz desta a droga mais usada.40% dos pedidos de tratamento provém de consumidores de opiáceos. Oestudo indica a cocaína com maior potencial aditivo, mas só 6% dospedidos vem desta droga.SUBSTITUIÇÃOÀ metadona e buprenorfina aplicam-se, grosso modo, as mesmascaracterísticas dos demais opiáceos, com a diferença da supervisãomédica.SEM RESPOSTAA menor procura dos consumidores de cocaína ao tratamento explica-sepela falta de resposta específica e pela ausência de privação física.ESTUDOExemplo de estudo epidemiológico é um trabalho de peritos holandeses,segundo o qual 50% dos heroinómanos está 'curado' após dez anos devício, seja qual for o método de tratamento.VÁRIAS DROGASOPIÁCEOS (HEROÍNA E MORFINA)Princípio activo: alcalóides da papoila (morfina, codeína) e opióidesde síntese (heroína)Neurotoxicidade*: FracaToxicidade geral**: ForteRisco de intoxicação mortal: Muito forteTolerância: Muito forteDependência: Física: Muito forte; Psíquica: muito forteTratamento/privação: Muito difícilRecaídas: de 60 a 75%, no primeiro mêsTABACOPrincípio activo: NicotinaNeurotoxicidade*: NulaToxicidade geral**: Muito forteRisco de intoxicação mortal: FracoTolerância***: MédiaDependência: Física: Forte Psíquica: Muito forteTratamento/privação: Muito difícilRecaídas: 75% dos fumadores já deixou de fumar; 70 a 90% das recaídas
\u003cbr /\>MEDICAMENTOS\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activos: benzodiazepinas (diazepam, flunitrazepam) e fénobarbital\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Nula\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Muito fraca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Fraco\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância***: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Média Psíquica: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: Sem registo\u003cbr /\>\u003cbr /\>ÁLCOOL (bebidas alcoólicas)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: Etanol\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Médio\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância***: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Forte; Psíquica: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Muito difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: 50% em seis meses\u003cbr /\>\u003cbr /\>COCAÍNA\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: Alcalóide extraído da folha de coca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Forte a muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Fraca; Psíquica: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Muito difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: 45% em seis meses\u003cbr /\>\u003cbr /\>ANFETAMINAS (incluindo ecstasy e metanfetaminas)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: MDMA (ecstasy) ou anfetaminas\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade geral*: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Muito fraca; Psíquica: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Muito difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: sem dados\u003cbr /\>\u003cbr /\>CANÁBIS (haxixe e marijuana)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: Tetra-hidro-canabinol (THC)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Mal identificada, mas sem dúvida forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Muito fraca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Fraco\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Fraca; Psíquica: fraca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância***: Média\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Pouco difícil\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: Números desconhecidos\u003cbr /\>",1]
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ocorre nos primeiros seis meses.MEDICAMENTOSPrincípio activos: benzodiazepinas (diazepam, flunitrazepam) e fénobarbitalNeurotoxicidade*: NulaToxicidade geral**: Muito fracaRisco de intoxicação mortal: FracoTolerância***: ForteDependência: Física: Média Psíquica: ForteTratamento/privação: DifícilRecaídas: Sem registoÁLCOOL (bebidas alcoólicas)Princípio activo: EtanolNeurotoxicidade*: ForteToxicidade geral**: ForteRisco de intoxicação mortal: MédioTolerância***: ForteDependência: Física: Forte; Psíquica: Muito forteTratamento/privação: Muito difícilRecaídas: 50% em seis mesesCOCAÍNAPrincípio activo: Alcalóide extraído da folha de cocaNeurotoxicidade*: Forte a muito forteToxicidade geral**: ForteRisco de intoxicação mortal: ForteTolerância: Muito forteDependência: Física: Fraca; Psíquica: ForteTratamento/privação: Muito difícilRecaídas: 45% em seis mesesANFETAMINAS (incluindo ecstasy e metanfetaminas)Princípio activo: MDMA (ecstasy) ou anfetaminasNeurotoxicidade geral*: Muito forteToxicidade geral**: Muito forteRisco de intoxicação mortal: Muito forteTolerância: Muito forteDependência: Física: Muito fraca; Psíquica: ForteTratamento/privação: Muito difícilRecaídas: sem dadosCANÁBIS (haxixe e marijuana)Princípio activo: Tetra-hidro-canabinol (THC)Neurotoxicidade*: Mal identificada, mas sem dúvida forteToxicidade geral**: Muito fracaRisco de intoxicação mortal: FracoDependência: Física: Fraca; Psíquica: fracaTolerância***: MédiaTratamento/privação: Pouco difícilRecaídas: Números desconhecidos
ALUCINOGÉNIOS (LSD, cogumelos e cacto Peyotl):\u003cbr /\>\u003cbr /\>Princípio activo: dietilamida de ácido lisérgico (LSD); psilocina\u003cbr /\>(cogumelos) e mescalina (peyotl)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Neurotoxicidade*: Forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Toxicidade geral**: Fraca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Risco de intoxicação mortal: Muito forte\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tolerância: Nula\u003cbr /\>\u003cbr /\>Dependência: Física: Nula; Psíquica: Fraca\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tratamento/privação: Dificuldade média (apenas psicológico)\u003cbr /\>\u003cbr /\>Recaídas: Insignificantes\u003cbr /\>\u003cbr /\>NOTAS:\u003cbr /\>\u003cbr /\>** Perigo de lesões no cérebro ou sistema nervoso.\u003cbr /\>\u003cbr /\>** Perigo de lesões noutros órgãos\u003cbr /\>\u003cbr /\>*** Adaptação ao organismo, necessidade de aumentar a dose para obter\u003cbr /\>o mesmo efeito\u003cbr /\>\u003cbr /\>GRAU DE DEPENDÊNCIA SEGUNDO AS DIFERENTES DROGAS\u003cbr /\>\u003cbr /\>Cocaína: 76%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Heroína: 73%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Tabaco: 60%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Álcool: 39%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Anfetaminas: 26%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Canábis: 23%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Medicamentos: 20%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Alucinogénios: 0%\u003cbr /\>\u003cbr /\>Nota: A escala de adição representa a proporção de \'dependentes\'\u003cbr /\>(viciados) entre todos os indivíduos que consumiram alguma destas\u003cbr /\>drogas, pelo menos seis vezes.\u003cbr /\>Rui Arala Chaves\u003cbr /\>\u003c/div\>",0]
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ALUCINOGÉNIOS (LSD, cogumelos e cacto Peyotl):Princípio activo: dietilamida de ácido lisérgico (LSD); psilocina(cogumelos) e mescalina (peyotl)Neurotoxicidade*: ForteToxicidade geral**: FracaRisco de intoxicação mortal: Muito forteTolerância: NulaDependência: Física: Nula; Psíquica: FracaTratamento/privação: Dificuldade média (apenas psicológico)Recaídas: InsignificantesNOTAS:** Perigo de lesões no cérebro ou sistema nervoso.** Perigo de lesões noutros órgãos*** Adaptação ao organismo, necessidade de aumentar a dose para obtero mesmo efeitoGRAU DE DEPENDÊNCIA SEGUNDO AS DIFERENTES DROGASCocaína: 76%Heroína: 73%Tabaco: 60%Álcool: 39%Anfetaminas: 26%Canábis: 23%Medicamentos: 20%Alucinogénios: 0%Nota: A escala de adição representa a proporção de 'dependentes'(viciados) entre todos os indivíduos que consumiram alguma destasdrogas, pelo menos seis vezes.Rui Arala Chaves

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